40 dias na floresta
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Nos Nos meses de maio e junho de 2023, o mundo acompanhou, com expectativa e apreensão, a busca por quatro crianças indígenas desaparecidas na Amazônia colombiana. Após um trágico acidente aéreo, Lesly (13 anos), Soleiny (9 anos), Tien (5 anos) e Cristin (11 meses) passaram 40 dias se deslocando sozinhos na selva, em busca de resgate, enfrentando fome, chuvas torrenciais e o luto pela perda da mãe. O que poderia ter sido uma tragédia completa transformou-se em uma história inesquecível de resiliência, conhecimento ancestral e amor fraterno. Este livro reconstrói a jornada dessas crianças Uitoto e o impacto de sua sobrevivência para o mundo. Criadas dentro de uma cultura que vê a floresta como um lar, elas foram salvas graças à irmã mais velha, que utilizou os ensinamentos que recebeu desde cedo para encontrar alimentos, evitar perigos e seguir em frente, mesmo diante do medo e da exaustão. Enquanto isso, um gigantesco esforço mobilizou soldados, indígenas e voluntários, numa operação que passou por cima de desavenças culturais, políticas e militares. A sobrevivência de Lesly e seus irmãos escancarou as dificuldades enfrentadas por povos originários, que convivem diariamente com a ameaça de grupos armados, traficantes, garimpeiros ilegais e o abandono do Estado. A floresta que protege também pode ser um território de medo, onde a tradição luta para sobreviver em meio à erosão cultural e à exploração meses de maio e junho de 2023, o mundo acompanhou, com
expectativa e apreensão, a busca por quatro crianças indígenas
desaparecidas na Amazônia colombiana. Após um trágico acidente
aéreo, Lesly (13 anos), Soleiny (9 anos), Tien (5 anos) e Cristin (11
meses) passaram 40 dias se deslocando sozinhos na selva, em
busca de resgate, enfrentando fome, chuvas torrenciais e o luto
pela perda da mãe. O que poderia ter sido uma tragédia completa
transformou-se em uma história inesquecível de resiliência,
conhecimento ancestral e amor fraterno. Este livro reconstrói a
jornada dessas crianças Uitoto e o impacto de sua sobrevivência
para o mundo. Criadas dentro de uma cultura que vê a floresta
como um lar, elas foram salvas graças à irmã mais velha, que
utilizou os ensinamentos que recebeu desde cedo para encontrar
alimentos, evitar perigos e seguir em frente, mesmo diante do
medo e da exaustão. Enquanto isso, um gigantesco esforço
mobilizou soldados, indígenas e voluntários, numa operação que
passou por cima de desavenças culturais, políticas e militares. A
sobrevivência de Lesly e seus irmãos escancarou as dificuldades
enfrentadas por povos originários, que convivem diariamente com
a ameaça de grupos armados, traficantes, garimpeiros ilegais e
o abandono do Estado. A floresta que protege também pode ser
um território de medo, onde a tradição luta para sobreviver em
meio à erosão cultural e à exploração.
