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Elize Araújo Kitano Matsunaga era cheia de sonhos. Na

infância, almejava sair do interior do Paraná em busca de uma

vida melhor na capital. Mudou-se para Curitiba e escolheu ser

prostituta de luxo. Entre um programa e outro, pensava em

ser resgatada da vida degradante por um homem romântico,

casar-se e ser mãe. Todos os seus desejos foram realizados.

Ela subiu ao altar com o empresário Marcos Matsunaga em

outubro de 2009. A tão sonhada filha nasceu em 2011. Seu

mundo caiu um ano depois, quando resolveu dar um tiro na

cabeça do marido, dentro da sala do apartamento em que

moravam, e esquartejá-lo em sete pedaços usando uma faca

de cozinha. Em seguida, Elize colocou as partes do corpo em

sacos de lixo e fez a desova numa mata de beira de estrada,

onde foram devoradas por cachorros e urubus. O crime

chocou o país. Na hora de confessar o delito, ela disse que

matou porque estava sendo traída e vivia sob constante

ameaça de ficar longe da filha. E usa o amor materno para

justificar a brutalidade de seu ato. “Não queria ser presa

e ficar longe dela”, argumentou. Depois de matar o pai da

sua filha, Elize iniciou uma saga para receber o perdão da

menina. “Um dia, filha, quero te contar pessoalmente tudo

o que aconteceu naquele apartamento. Mas, se você não

me perdoar, eu entenderei”, escreveu. A menor, com 12

anos em 2023, já conhecia toda a trajetória da mãe. Esta

nova versão do livro traz as histórias mais recentes da vida

da assassina, que trabalhou como motorista de aplicativo e

fiscal de obra – e até falsificou o certificado de antecedentes

criminais. Por mais esse delito, ela foi indiciada pela polícia e

pode voltar para a cadeia. No documentário intitulado Elize

Matsunaga – era uma vez um crime (Netflix), a viúva fala do

sentimento de ter dado um tiro na cabeça do marido, mas

omite os detalhes brutais do esquartejamento. “Há segredos

na vida que a gente leva para o túmulo”, anunciou na TV.

Os segredos que Elize quer enterrar com a sua morte estão

revelados nas páginas desta obra.

Elize Matsunaga: a mulher que esquartejou o marido

R$89,00
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Elize Araújo Kitano Matsunaga era cheia de sonhos. Na

infância, almejava sair do interior do Paraná em busca de uma

vida melhor na capital. Mudou-se para Curitiba e escolheu ser

prostituta de luxo. Entre um programa e outro, pensava em

ser resgatada da vida degradante por um homem romântico,

casar-se e ser mãe. Todos os seus desejos foram realizados.

Ela subiu ao altar com o empresário Marcos Matsunaga em

outubro de 2009. A tão sonhada filha nasceu em 2011. Seu

mundo caiu um ano depois, quando resolveu dar um tiro na

cabeça do marido, dentro da sala do apartamento em que

moravam, e esquartejá-lo em sete pedaços usando uma faca

de cozinha. Em seguida, Elize colocou as partes do corpo em

sacos de lixo e fez a desova numa mata de beira de estrada,

onde foram devoradas por cachorros e urubus. O crime

chocou o país. Na hora de confessar o delito, ela disse que

matou porque estava sendo traída e vivia sob constante

ameaça de ficar longe da filha. E usa o amor materno para

justificar a brutalidade de seu ato. “Não queria ser presa

e ficar longe dela”, argumentou. Depois de matar o pai da

sua filha, Elize iniciou uma saga para receber o perdão da

menina. “Um dia, filha, quero te contar pessoalmente tudo

o que aconteceu naquele apartamento. Mas, se você não

me perdoar, eu entenderei”, escreveu. A menor, com 12

anos em 2023, já conhecia toda a trajetória da mãe. Esta

nova versão do livro traz as histórias mais recentes da vida

da assassina, que trabalhou como motorista de aplicativo e

fiscal de obra – e até falsificou o certificado de antecedentes

criminais. Por mais esse delito, ela foi indiciada pela polícia e

pode voltar para a cadeia. No documentário intitulado Elize

Matsunaga – era uma vez um crime (Netflix), a viúva fala do

sentimento de ter dado um tiro na cabeça do marido, mas

omite os detalhes brutais do esquartejamento. “Há segredos

na vida que a gente leva para o túmulo”, anunciou na TV.

Os segredos que Elize quer enterrar com a sua morte estão

revelados nas páginas desta obra.